9 de jul. de 2011

Harry Potter e as Relíquias da Morte - Parte 2: The Game

Mais um filme da saga Harry Potter, e mais um novo capitulo nos games se apresenta. O jogo dessa vez está focalizado em tentar se parecer com o filme, e o mais interessante é que só tentam. Com o sistema de ataque todo renovado, e ao que muitos críticos disseram, está parecendo um combate de "Gears of War" no reino da magia, há horas em que se parece estar portando uma metralhadora de tiros luminosos, até magias que aparecem um míssil teleguiado.

É claro que todos conhecem a fama de jogos que são adaptados a partir de filmes, assim como vice-versa, de que pecam em enredo, continuidade, e de tentarem viver da fama um do outro. Pois bem, Harry Potter segue bem esta linha, porém ao que parece, os produtores aproveitaram a deixa de ser o último filme para "tentar" remodelar o jogo, e o interessante é que em muitos aspectos conseguiram. Em jogos anteriores, as varinhas pareciam ter esquizofrenia. No PC, o jogador tinha que ficar sacudindo o mouse para sair um feitiço, diga-se de passagem, o resultado era quase aleatório, e nos consoles ficar rodando os "sticks"(direcional analógico).

O ponto forte deste game é justamente esse, não há mais essas combinações que davam trabalho e acabava com a experiência de jogo. Simplesmente usa-se os botões normais para selecionar os feitiços e acionar o gatilho tanto no XBOX 360, como no Playstation 3, para se ter "rojões luminosos" para todos os lados. É realmente até engraçado, pois em grandes lutas, os jogadores quase se sentem comemorando o ano novo. Outro ponto forte a ser valorizado, é o fato de não só se jogar com o tradicional Harry, poderá ser controlado desde Simas até a professora McGonagall. Se há um detalhe que toda pessoa que jogar este game vai notar, é a duração do jogo, em no máximo quatro horas qualquer pessoa pode "zera-lo".

Quem já se decepcionou com jogos anteriores, vale dar uma conferida neste, pois traz a luz objetos novos e uma forma alternativa de se fazer uma adaptação de games. Esse novo capítulo do game não é indicado para pessoas que gostem de um lado "hardcore", mas sim para fãs do nostálgico Harry Potter que acompanha o mesmo desde sua estréia em 2001.

Autor: Frederick dos Santos Ferraz


O video do game abaixo:


3 de jul. de 2011

BGS - Brasil Game Show - A E3 latina.

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A BGS (Brasil Game Show) que mais parece um sopro, se comparado ao furacão da E3, é o evento mais importante sobre games que acontece em terras tupiniquins, melhor dizendo, o maior da América Latina. O evento será patrocinado principalmente pela gigante "SONY", mas também contará com o apoio da distribuidora brasileira de games importados "NC GAMES", e se realizará entre os dias 5 e 9 de outubro, no Centro de Convenções SulAmérica, no centro do Rio de Janeiro.

O evento terá duas partes, a primeira será de conferências, entre os dias 5 e 7, em que palestrantes nacionais e internacionais falarão sobre a indústria dos games, e no final da mesma, uma premiação para o melhor jogo nacional, e latino americano. A segunda, entre os dias 7 e 9, terá basicamente os stands apresentando novidades dos games. Contará também com um "GAME JAM", que é uma competição, em que os participantes tem de criar em 48 horas um game, com um tema a ser escolhido na hora, uma tarefa bem difícil, já que eles terão de ficar programando quase o tempo todo e sobrando pouquíssimo tempo para dormir, ou mesmo se alimentar. O julgamento do melhor jogo, será feito por um júri constituído da imprensa especializada e representes da indústria de games.

É bom notar o desaparecimento de duas gigantes, tanto a Microsoft, como a grande "N" (Nintendo). Esse sumiço só demonstra a pouca fé que as grandes colocam em nossas terras vastas, porém essa atenção e o ponta pé inicial de que precisavamos partiu da Sony, e ela que já domina o mercado de televisões e a linha de áudio no país, têm tudo para conquistar o público brasileiro, pois o cidadão ,em sua maioria, associa a Sony a uma imagem de confiança, durabilidade e qualidade. Quem não se orgulha de dizer que tem uma "Bravia" em casa?

O importante no momento é ser positivo, pois mesmo que seja uma brisazinha, já é algo para se comemorar, pois trata-se de uma nova visão e um posicionamento que os país está tomando frente a indústria dos games, não se esquecendo também de investir no mercado interno, para termos jogos 100% brasileiros. Só o que não pode, é continuar essas altas tributações em cima dos produtos de games importados, porque só serve de atraso para que o setor se desenvolva no país.

Autor: Frederick dos Santos Ferraz